12 de dezembro de 2025
#Histórias de Superação

Não Sei Como Existir: Caminhos Para Encontrar Seu Lugar

Mulher sentada perto de janela olhando para fora, expressão pensativa, ambiente interno com luz suave natural

Às vezes, a sensação é tão estranha. Um dia, cedo ou tarde, a pergunta surge, silenciosa e insistente: “O que estou fazendo aqui?” Talvez você conheça esse sentimento: um vazio difícil de explicar, uma busca constante por sentido, uma impressão de não pertencer a nenhum lugar. Já me vi tantas vezes assim.

Não é raro para quem convive com TDAH, autismo, borderline ou altas habilidades topar de frente, de tempos em tempos, com essa falta de encaixe. Parece que existe uma parede invisível: todos caminham juntos do outro lado, mas você, mesmo tentando acompanhar, segue num ritmo esquisito, tropeçando em dúvidas e achando que talvez o problema seja só “não saber existir”.

Sentir-se perdido não significa que você está sozinho.

Uma crise silenciosa: quando o pertencimento some

Falar sobre existir é mergulhar num momento de profunda vulnerabilidade. Por volta dos meus vinte anos, passando um dia comum, de repente me percebi deslocado em uma conversa. O grupo ria, brincava, falava sobre coisas simples. Mas, para mim, parecia tudo distante, quase irreal. Eu ria junto, mas era automático. Naquele momento, pensei: “Será que tem um jeito certo de existir?”.

Muitas pessoas no espectro autista relatam algo parecido. Uma espécie de filtro permanente entre elas e o mundo. Você percebe o ambiente, entende os sons, vê as pessoas, mas sente como se estivesse assistindo tudo de longe. Quando se tem TDAH, as cobranças por foco e produtividade adicionam outra camada de pressão, reforçando a sensação de inadequação.

Pessoa sentada sozinha olhando para baixo em um banco de praça Esse sentimento, de certa forma, é validado por dados assustadores: metade da população mundial vai apresentar algum tipo de transtorno de saúde mental até os 75 anos, sendo ansiedade e depressão as experiências mais comuns nesse percurso. Isso mostra como é mais normal do que imaginamos se sentir assim, mesmo que o assunto ainda seja cercado de silêncio e incompreensão.

Neurodivergência e o peso do não-pertencimento

No meu caso, passaria quase duas décadas sentindo que o meu jeito de funcionar não fazia o menor sentido para quem estava à minha volta. Ao ser finalmente diagnosticado como neurodivergente, TDAH, autista, superdotado, além do borderline, as peças bagunçadas começaram a formar um quadro mais compreensível.

Para muita gente, especialmente pessoas com altas habilidades ou superdotação, a sensação de isolamento pode ser marcante. Lembro do primeiro contato que tive com outros superdotados, durante um evento de apoio a adultos com talentos acima da média. Foi um choque perceber tantos rostos surpresos ao ouvirem histórias idênticas às suas: o tédio nas conversas do dia a dia, a rapidez de pensamento e a irritação de não conseguir explicar os próprios pulos lógicos (leia mais sobre desafios de pessoas superdotadas).

Você não está quebrado, só tem um jeito de sentir e perceber o mundo que é diferente dos outros.

Entre diagnóstico e acolhimento

O diagnóstico, por si só, não resolve a angústia. Inclusive, a banalização dos diagnósticos de transtornos mentais nas redes sociais pode distorcer a gravidade das dificuldades e aumentar o preconceito. Não é só ter “nome para o que sente” que traz alívio. O que suaviza um pouco a jornada é o acolhimento, tanto de profissionais qualificados quanto de pessoas com vivências semelhantes.

Às vezes, tudo que você encontra é só mais um rótulo. Mas descobrir que outros também se sentem deslocados, que existem jeitos variados de ser e estar no mundo, dá um pequeno respiro para seguir tentando.

Quando tudo parece sem sentido

A cada vez que eu pensava “não sei como existir”, vinha um peso imenso, uma mistura de culpa, vergonha, solidão. Nessas horas, a tendência é esconder, calar, fingir para não incomodar ninguém. Só que, depois de muitos anos tropeçando nos mesmos buracos, percebi que ignorar o sentimento não faz ele passar.

Pessoa pensativa sentada em uma sala vazia com luz suave entrando pela janela Os números apontam que houve um aumento de 136% nas internações por ansiedade e estresse entre jovens e adolescentes nos últimos 10 anos. As incertezas da vida, as dúvidas de propósito, o medo do futuro… Tudo isso aperta a mente de quem sente que não tem lugar algum para chamar de seu.

Realidade de quem sente diferente

Conversei muitas vezes com gente que vivia sob o rótulo apenas de “esquisito”, “preguiçoso”, “dramático”, “burro”, até finalmente se deparar com explicações mais profundas para seus jeitos de existir. No autismo, por exemplo, existe um fenômeno chamado “masking”, onde a pessoa disfarça características próprias para parecer “normal”, mas isso cobra um preço, deixando um vazio difícil de preencher.

O mesmo se repete no TDAH, onde muitos passam anos ouvindo críticas até entender a razão das distrações e impulsos (entenda mais sobre o contexto de superdotação e TDAH). O apoio de projetos como o Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre ajuda justamente a criar pontes e acolher essas vivências.

Buscar apoio é corajoso. Fingir que está tudo bem só aprofunda o desencontro.

Reconhecendo o próprio sentir

Passei boa parte do tempo desejando “sumir”, não pela vontade real de desaparecer, mas pela exaustão de não saber como ocupar espaço no mundo. A experiência mostrou: só mudei algo quando decidi parar de julgar minhas emoções como certas ou erradas. Sentir-se perdido, sem sentido, inseguro, tudo isso é legítimo.

O primeiro passo, sempre, é validar o que sente. Comigo funcionou assim:

  • Escrever sobre o que sentia. Diários ou textos espontâneos ajudam a tirar do corpo aquilo que machuca em silêncio.
  • Buscar um ouvido atento. Amigos que não sugerem soluções mágicas, só escutam, fizeram diferença.
  • Reconhecer meus limites. Perceber que não preciso “aguentar tudo” nem me adaptar o tempo todo foi libertador.
  • Lembrar de respirar. Literalmente, parar, inspirar devagar, soltar o ar.

Em muitos momentos, conversar sobre identidade, sobre jeitos diferentes de ser, ajudou a sair do automático. Foi assim que comecei a olhar para minha trajetória com mais acolhimento.

Quando você se permite sentir sem julgar, o peso já diminui.

O papel da comunidade e da história compartilhada

No Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre, vejo o quanto contar histórias, descrever vivências pessoais e dividir desafios constrói um espaço seguro para quem está perdido. Não é só “falar sobre saúde mental”, é, realmente, criar uma rede de apoio, um pequeno lar para existências diferentes.

Me encontrei com pessoas neurodivergentes em grupos de apoio online e presenciais. Em todas essas conversas, apareciam relatos quase idênticos: a busca sem fim por aceitação, a solidão mesmo cercado de gente, a ansiedade ao tentar decifrar expectativas alheias. Nessas rodas, um olhar de entendimento vale mais do que mil diagnósticos técnicos.

Grupo de pessoas sorrindo sentados em círculo fazendo roda de apoio Apresentar as próprias fraquezas, abrir as feridas, às vezes traz medo. Mas compartilhar é meio caminho andado para descobrir que “existir” pode ser um processo conjunto, e não uma solidão sem fim. Se você nunca se sentiu pertencente, talvez ainda não tenha encontrado o grupo certo para dividir suas perguntas.

Recortes de diferentes vivências

Conversando com uma jovem adulta autista, ouvi:

Parece que todo mundo nasceu com um manual de instruções e esqueceram de me entregar o meu.

Já um amigo superdotado relatou:

O problema não é só pensar diferente, é sentir tudo ao mesmo tempo, sem conseguir explicar pra ninguém.

Entre pessoas borderline, sempre aparecem relatos de inconstância: ora sentem que são demais para o mundo, ora não o bastante para lugar algum. Busca-se o equilíbrio, e talvez ele nunca venha, mas algumas conexões aliviam a caminhada (saiba mais sobre o diálogo entre superdotação e neurodiversidade).

Estratégias reais para seguir em frente

Não existe receita de bolo. O processo parte de experimentar, errar, buscar novas tentativas. Compartilho aqui o que fez diferença PARA MIM, talvez não encaixe no seu cotidiano, mas pode indicar pequenos caminhos.

  • Acolhimento emocional Em vez de querer “resolver” tudo de uma vez, aprendi a identificar o que sentia sem tentar apagar. Vale escrever, conversar, desenhar, até simplesmente aceitar o desconforto por alguns minutos.
  • Práticas de autocuidado Reservei pequenos rituais diários: uma caminhada curta, ouvir música, tomar banho longo. Parece óbvio, mas dar valor ao corpo e ao cansaço fez diferença nos dias de maior escuridão.
  • Conversas sobre identidade Tive medo de ser “diferente demais”. Entender que neurodivergências fazem parte do meu jeito de ser (ao invés de “problemas a serem consertados”) trouxe alívio. Sugiro buscar materiais sérios, como os do Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre ou outros projetos centrados no acolhimento pessoal, pra se sentir menos só.
  • Permitir-se ser diferente Em vez de lutar para se “ajustar ao mundo”, comecei a criar meus próprios rituais de existência. Isso não significa ignorar a sociedade, mas, sim, respeitar meus ritmos, valores e esquisitices (vez ou outra, aceitar até o tédio de alguns papos!).
  • Buscar grupos de apoio Misturar-se com quem compartilha desafios similares protege da sensação de esquisitice solitária. Existem diversos grupos, tanto presenciais quanto online, para pessoas com TDAH, autismo e altas habilidades. Você pode ler sobre identificação de superdotação em adultos e encontrar outros caminhos.
  • Buscar ajuda profissional Isso não precisa acontecer só em crises severas. Psicólogos e psiquiatras estão aí como ferramentas para autodescoberta, não só para casos “graves”. Consulte sempre profissionais sérios para avaliar sintomas persistentes, desvendar traumas ou aliviar sintomas que atravancam o dia a dia.
  • Se informar com responsabilidade Tome cuidado com autodiagnósticos superficiais ou de internet. Informar-se com fontes confiáveis é fundamental, como alertam especialistas em saúde mental da USP.

Para além dos conselhos práticos, há a simples constatação: nós não somos silêncios quebrados, mas histórias em construção.

Trilhas de terra que se cruzam em meio à natureza com árvores e luz suave Abrindo espaço para existir do seu jeito

Participei de projetos, oficinas de autoconhecimento, eventos sobre vivências neurodivergentes. Em cada um, percebia como encontrar sua própria maneira de estar no mundo é um processo mais de permissão do que de descoberta repentina. Não existe uma “identidade prateleira” para se encaixar quando se sente perdido.

Os caminhos se abrem e fecham, e às vezes parecem nem existir. Mas, conforme fui me permitindo errar, pedir ajuda e até desistir de entender tudo, o movimento de inventar um lugar no mundo começou a acontecer de modo natural, menos doloroso.

Existir, no fundo, é encontrar brechas para ser você mesmo, sem pedir desculpas.

Quando o projeto Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre nasceu, nasceu do desejo de que ninguém precisasse passar décadas em silêncio, sentindo-se uma exceção a toda regra não-dita. Que surgisse mais acolhimento, menos julgamento. Que fôssemos capazes de criar trilhas próprias, inspirando outros a descentralizarem a busca pela aprovação externa.

Ressignificando dúvidas, acolhendo as perguntas

Talvez, a sensação de não saber como existir nunca desapareça por completo – mas ela pode perder um pouco da força. Aceitar as perguntas, celebrar as diferenças, buscar comunidades e compartilhar caminhos são partes de um mesmo processo de construção de sentido.

Há tantos estudos sobre a origem dos transtornos psiquiátricos em experiências traumáticas de infância. Ou sobre como a superdotação pode trazer desafios, não só talentos. Tudo isso reforça que ninguém está imune ao desconcerto: essa busca por lugar é universal, atravessa gerações e jeitos de ser.

Sigo acreditando que, quando damos espaço para que outros falem, quando compartilhamos vírgulas e não apenas pontos finais, criamos relações mais saudáveis e reais.

Conclusão: abrace suas perguntas e busque companhia

Se você sente que não sabe como existir, eu entendo. Talvez esse texto seja um aceno, uma tentativa de mostrar que há trilhas, mesmo no deserto. Sua história importa. Suas dúvidas não te diminuem.

Acolher seu próprio caminho é o primeiro passo. Buscar informação responsável, partilhar experiências, abrir espaço para o diferente… tudo isso fortalece a esperança. O projeto Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre está aqui para que ninguém caminhe sentindo-se só entre perguntas. Há sempre um novo sentido, se você der mais uma chance para a própria história, e, se quiser, conte com a gente para dividir a caminhada.

Descubra nossos conteúdos, participe de discussões, compartilhe sua experiência. Sua voz, sua dúvida e seu jeito único de existir são bem-vindos.

Perguntas frequentes sobre viver com dúvidas existenciais

O que significa não saber como existir?

Sentir que não sabe como existir é experimentar um incômodo interno, uma dúvida constante sobre seu lugar no mundo, seu propósito, ou como viver de maneira autêntica. Não envolve necessariamente querer sumir, mas sim não se reconhecer nos ambientes, relações ou nos próprios pensamentos. Isso é comum, especialmente entre pessoas neurodivergentes, e pode se manifestar como uma sensação de vazio, inadequação ou até paralisia diante das escolhas cotidianas.

Como encontrar meu lugar no mundo?

Encontrar seu lugar é um processo, não um destino. Envolve experimentar diferentes ambientes, grupos e atividades até descobrir onde você sente mínima aceitação e conforto consigo mesmo. Buscar companhia de pessoas com vivências semelhantes, fazer terapia, participar de projetos de apoio (como o Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre) e valorizar pequenos passos de autoconhecimento pode fazer diferença. Não existe um jeito “certo”, mas sim diversos jeitos de construir sentido, aos poucos.

Quais são os caminhos para se sentir pertencente?

Alguns caminhos incluem reconhecer seus sentimentos sem culpa, procurar grupos de apoio (presenciais ou online), deixar para trás a exigência de se encaixar em padrões, compartilhar dúvidas e experiências com pessoas de confiança, buscar informação responsável e, se possível, apoio profissional. Entender suas características próprias (como TDAH, autismo ou altas habilidades) pode ajudar a perceber que o problema não está em você, mas no desencaixe das relações por onde você passou.

Existe tratamento para quem sente isso?

Sim, existem diversas formas de apoio. Pode ser útil buscar psicoterapia, participar de grupos de apoio, tentar práticas de autocuidado e autoconhecimento. Algumas pessoas se beneficiam de abordagens específicas, como intervenções para TDAH ou autismo, ou suporte especializado para altas habilidades. Cada caso é único, portanto é importante adaptar as estratégias à sua própria realidade, preferencialmente com acompanhamento profissional.

O que fazer quando me sinto perdido?

Permita-se sentir, sem julgamento. Compartilhe o que está passando com pessoas de confiança. Busque grupos, leia relatos, procure entender se há questões de neurodivergência envolvidas e não hesite em procurar ajuda profissional. Lembre-se: sentir-se perdido não é fracasso, mas parte da caminhada de muitos. Cuidar de si mesmo, dar pausas e buscar apoio são atitudes que podem transformar pouco a pouco sua relação com esse sentimento.

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