Cresci Sem Saber Quem Sou? Descubra Como Me Reconectei Comigo
“Quem sou eu, afinal?” Essa dúvida ecoou durante anos na minha cabeça. Cresci ouvindo que era preguiçoso, distraído, que me faltava “força de vontade”. Passei boa parte da vida sentindo-me perdido, como se todos à minha volta tivessem recebido um mapa e eu estivesse andando sem bússola. Não entendia por que parecia tão fácil para as outras pessoas se encaixarem, planejarem, darem conta do que era esperado pela família, pela escola, pela sociedade. Eu, porém, tropeçava nos próprios pensamentos, esquecia compromissos, e me culpava pelo constante caos interno.
Hoje, olho para trás e percebo que, na verdade, aquele sentimento de estar desorientado era meu corpo e minha mente tentando gritar algo que ninguém escutava – nem eu mesmo. Assim nasceu minha vontade de dividir essa vivência, especialmente com quem, por neurodivergência, carrega fardos invisíveis.
Vou contar um pouco dessa jornada, mas, mais do que isso, mostrar caminhos singelos e possíveis de reconexão. Quem sabe, esse texto não seja o ponto de partida de uma descoberta cheia de acolhimento? Vamos juntos.
O que é sentir-se perdido (e como isso se mistura à neurodivergência)
Existem dias em que levantar da cama já parece esforço demais. Olhar ao redor e ver bagunça acumulada, tarefas esquecidas, compromissos que somem da memória. É comum, principalmente para pessoas com TDAH, autismo, superdotação ou outras formas de neurodivergência, experimentar essa sensação de não pertencimento, de se sentir à margem do “normal”.
Para mim, era como viver num torvelinho: quando criança, não entendia por que não conseguia prestar atenção; adolescente, era julgado por não cumprir prazos; adulto, sentia-me exausto tentando provar meu próprio valor. O ambiente à minha volta parecia projetado para algo que eu nunca seria.
Sentir-se perdido é viver um desencontro silencioso consigo mesmo.
Quando penso nos motivos, percebo que essa desorientação mental não surge do nada. Muitas vezes, ela é o eco de expectativas e regras que não nos cabem. A dificuldade em compreender nossas próprias limitações, as características únicas do nosso cérebro e a falta de informação fazem o peso crescer.
- Dificuldade de manter rotinas
- Sentimento persistente de cansaço
- Autocrítica exagerada
- Sensação de estar sempre um passo atrás dos outros
Esses são sinais comuns que, por muito tempo, eu (e muita gente) associei a falhas de caráter. Só mais tarde fui descobrir que, por trás, existiam questões neurológicas.
A Agência Brasil relata que o diagnóstico tardio, especialmente em adultos neurodivergentes, limita possibilidades de tratamento e gera dificuldades emocionais. Essa descoberta tardia mudou o rumo da minha história.
O ciclo da autossabotagem: entendendo por dentro
Por anos, achei que meu problema era preguiça, má vontade. Não importava o quanto me esforçasse para ser “mais normal”, algo sempre escapava entre meus dedos. Esse ciclo de tentativa e erro, fracasso e culpa, foi cansativo.
O difícil é enxergar, no início, que esse ciclo de desorientação tem raízes profundas. Você acorda disposto a mudar, mas o dia escorre. Acumula tarefas, esquece pequenas coisas, desmarca encontros. Aos poucos, se afasta de amigos, foge da família, imagina que não nasceu para certas coisas.
Lembro claramente da primeira vez que perdi uma oportunidade importante por causa de um esquecimento bobo. Senti um vazio no peito, seguido de uma vergonha incapacitante. Como explicar à equipe do trabalho, à minha família, que eu sinceramente tentei? Essa experiência, aliás, foi comum com outras pessoas neurodivergentes que conheci no Felizmente.
Quando você convive com diagnóstico tardio, como apontam estudos sobre impacto do diagnóstico tardio de autismo, o preconceito interno é real. Chega um momento em que a mente começa a acreditar nas críticas externas, e a dúvida sobrevido se arrasta.
Desorientação não é fraqueza: desafios de identificar o próprio estado
Costumava pensar: “Não pode ser tão difícil. Outras pessoas conseguem.” Pois, não era uma questão de querer ou não querer. Só entendi isso quando conheci histórias parecidas com a minha, principalmente de outras pessoas neurodivergentes, no projeto Felizmente.
Identificar esse estado de confusão interna, que mistura pensamentos embaralhados, falta de clareza, fuga de si mesmo, foi um dos maiores desafios. Não tem exame de sangue que mostre essa sensação. Ninguém aponta na rua dizendo: “Ali vai alguém desorientado”.
- Quando alguém pergunta como está, a resposta costuma ser “tudo bem”.
- Fugimos de conversas difíceis, de olhar para nossas emoções de verdade.
- A autopercepção fica obscurecida pelo medo de sermos julgados.
Nem sempre é preguiça. Muitas vezes, é puro desencontro interno.
Segundo a literatura médica sobre diagnóstico de TEA em adultos, muitos já possuem estratégias compensatórias que mascaram a confusão. Isso pode tornar o diagnóstico ainda mais complicado e retardar intervenções necessárias.
Quem tem superdotação ou altas habilidades pode, como mostram artigos do Felizmente, passar a vida sendo chamado de “gênio distraído” ou “talentoso desorganizado”, o que alimenta o estigma e atrasa o processo de busca por ajuda ou autoconhecimento.
Exemplos reais: cenas do cotidiano de quem se sente fora do eixo
Quero compartilhar algumas situações: são cenas simples, mas que revelam o impacto que estar perdido pode ter no dia a dia, nas relações e até na maneira como enxergo a mim mesmo.
O telefone toca, mas não consigo atender. Não é por falta de vontade. Fico paralisado, pensando em várias possibilidades do que pode acontecer numa simples ligação.- Às vezes, esqueço reuniões marcadas. Uso lembretes, anoto na agenda, mas a mente vai para outros lugares. Quando percebo, me sinto envergonhado e culpado.
- No fim do dia, parece que não fiz nada de concreto. A sensação de improdutividade me acompanha, mesmo quando tive uma centena de pensamentos e tentei de tudo para focar.
- Me pego questionando decisões do passado. Sempre acho que poderia, ou deveria, ter feito diferente. Isso vai aumentando a sensação de falta de controle.
O mais difícil, sem dúvida, é explicar para quem está de fora. Às vezes, escuto “você complica as coisas”, “falta amadurecer”, “precisa de mais disciplina”. O ciclo recomeça: vergonha, tentativas de melhorar, frustração por não atingir o que esperam de mim.
Identificando sinais sutis: quando o corpo fala
Além da bagunça mental, notei que o corpo tenta avisar que algo não vai bem. Algumas pessoas reclamam de dor de estômago, insônia, taquicardia. Em mim, os sinais mais frequentes são cansaço extremo, alterações de humor e dificuldade para dormir.
Demorei para fazer a ligação entre o emocional e o físico. Só percebi a conexão depois que, em conversas no Felizmente, outras pessoas também relataram sintomas parecidos.
O corpo fala como a mente se sente.
Sentir-se perdido afeta não só a mente ou o rendimento diário, mas também a saúde integral. E quando procuramos respostas, muitas vezes recebemos apenas conselhos para “ser mais forte” ou “organizar melhor o tempo”, sem que compreendam de verdade o que estamos sentindo.
Autopercepção: o começo da reconexão
Passar tanto tempo tentando me encaixar me afastou da pessoa que eu realmente era. Sempre tentava ser o filho, o amigo, o profissional “ideal”, até esquecer o que me fazia feliz, o que me dava paz. A virada começou no instante em que parei e me permiti sentir. Olhar para dentro, mesmo que só por alguns minutos ao dia.
Costumo dizer que autopercepção é como um músculo: quanto mais praticamos, mais fácil fica ouvir nossa própria voz, mesmo no meio do barulho externo.
Comecei com práticas simples:
- Perguntar diariamente “como estou me sentindo hoje?”
- Observar sensações do corpo após momentos de estresse ou alegria
- Anotar, sem julgamentos, pequenos pensamentos e emoções
Essas pequenas atitudes me ajudaram a entender meus gatilhos, perceber padrões e, principalmente, respeitar meus próprios limites. Com o tempo, esse exercício minou parte da autocrítica exagerada e abriu espaço para escolhas mais conscientes.
Abrindo espaço para o autocuidado diário
Durante muitos anos, negligenciei minhas próprias necessidades, achando que só merecia descanso ou lazer depois de “produzir o suficiente”. Em algum momento, entendi que cuidar de si não é recompensa, é condição para existir.
O autocuidado não precisa de grandes rituais ou gastos. Pode começar com:
- Dez minutos desconectado de telas respirando com calma
- Apreciar um café da manhã sem pressa, prestando atenção ao sabor
- Separar um horário para caminhar, mesmo que em silêncio, sem objetivos
- Permitir-se não dar conta de tudo (sim, isso é cuidado!)
Não dar conta de tudo é, muitas vezes, um sinal de saúde.
Esse tipo de prática, cultivada todos os dias, abriu espaço para que eu me reconectasse comigo – mais do que isso, permitiu reencontrar prazeres antigos e descobrir novos.
Buscando apoio e trocando experiências
Um dos maiores erros que cometi foi tentar resolver tudo sozinho. Durante muitos anos, achei que pedir ajuda era fraqueza. Hoje vejo que apoio é uma rede de afeto, compreensão e partilha. A troca com outras pessoas neurodivergentes, que vivem dilemas parecidos, foi o que mais ajudou a me sentir menos fora do lugar.
Projetos como o Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre nasceram para isso: compartilhar vivências, acolher dúvidas, abrir caminhos. Se você sente que não se encaixa, que está sempre um pouco perdido, procure espaços onde exista escuta e troca verdadeira.
A literatura científica reafirma esse caminho. O estudo sobre diagnóstico de autismo em adultos mostra que, mesmo quando é tardio, descobrir a própria condição pode ser o ponto de partida para uma vida com mais qualidade e relações mais saudáveis.
Se você suspeita de superdotação, também vale buscar conteúdo específico, como nas publicações sobre altas habilidades e superdotação, entender melhor suas características e assumir seu processo único de desenvolvimento.
Dicas práticas para lidar com a sensação de estar perdido
Nem sempre vai ser fácil, nem rápido. Mas algumas medidas podem aliviar muito a sensação de estar sem rumo:
- Crie rituais diários pequenos: Eles não precisam ser rígidos. Podem ser apenas o ato de riscar as tarefas mais simples do dia, como tomar um copo d’água antes do café.
- Faça pausas programadas: Ao sentir a mente embaralhar, pare por cinco minutos. Respire. Levante. Espreguice. Parece banal, mas muda o ritmo.
- Escreva para si mesmo: Não precisa ser um diário formal. Pode ser um bloco de notas no celular ou papel solto. O que for, o importante é transformar pensamentos em palavras.
- Fale com alguém de confiança: Às vezes, compartilhar com quem não julga é o primeiro passo para enxergar o que não aparece no espelho.
- Busque ajuda especializada quando sentir necessidade: Psicólogos, psiquiatras ou grupos de apoio oferecem escuta qualificada e podem ajudar a redefinir estratégias individuais.
- Respeite os limites do seu corpo: Nem sempre é falta de vontade. Seu corpo pede pausas, atenção, carinho.
- Abrace a imperfeição: Ninguém é pleno todo dia. Deixe espaço para errar, recomeçar, mudar de rumo.
Descobri que, às vezes, o caminho mais curto de volta para si mesmo é aceitar o que se sente, sem tanta cobrança, com humildade para tentar de novo cada manhã.
No caminho do reencontro, gentileza consigo é bússola.
Transformando a desorientação em autodescoberta
Estar perdido, no fundo, é também convite para olhar a vida por outros ângulos. Nem sempre é ruim. Às vezes, a sensação de não se encaixar abre espaço para criatividade, sensibilidade, novos projetos. Foi apenas depois de aceitar meus limites, buscar minha verdade, que passei a construir um cotidiano com mais sentido.
A revisão na literatura sobre neurodiversidade na vida adulta reforça essa perspectiva: adaptar métodos, buscar apoio certo e promover inclusão social são caminhos possíveis.
Falar sobre nossas vivências, dividir histórias de superação, acolher dúvidas e celebrar pequenas conquistas é o que guia projetos como o Felizmente. Aqui, aprendemos juntos que, embora a desorientação às vezes volte, sempre há jeitos de se reconectar – com si mesmo, com outros, com a esperança.
Abrindo novas rotas internas: reconstruindo relações com o mundo
Ao longo dessa caminhada, percebi uma realidade: quase todo mundo, vez ou outra, sente-se à deriva. Mas é nas rotas internas, nos nossos silêncios, que reescrevemos a própria história. A desorientação não precisa ser ponto final. Pode, na verdade, ser uma porta para descobertas, um convite para repensar valores, escolher novas amizades, desenvolver interesses antes ignorados.
- Se permita errar e recomeçar.
- Escolha relações onde você possa ser autêntico.
- Experimente, sem medo de falhar.
- Cuide da sua saúde mental, dia após dia.
- Valorize avanços sutis.
Nesse mesmo caminho, percebo que muitos adultos descobrem tarde o diagnóstico de autismo ou superdotação, e enfrentam desafios emocionais e profissionais, como mostram os impactos descritos nos desafios de ser superdotado. Buscar novas formas de se perceber, com empatia, faz toda diferença.
Conclusão: o reencontro possível
Se eu pudesse resumir tudo o que vivi até aqui em uma frase, seria: há sempre uma rota de volta, mesmo quando parece impossível. Ninguém precisa andar só. Encontrar-se consigo pode ser um caminho longo, mas cada passo, cada gesto de carinho próprio, conta. Os momentos de confusão, de desencontro, são parte do processo.
Se este texto fez sentido para você, ou ecoou de alguma forma sua história, convido a conhecer melhor o Felizmente, Onde a Esperança Nunca Morre. Temos conteúdos, materiais educativos e um espaço seguro para dividir experiências. Sua jornada merece acolhimento, escuta, novas possibilidades. Estamos juntos nessa busca. Experimente nossos recursos, leia mais sobre como identificar superdotação ou compartilhe sua vivência.
Sempre existe um novo começo – e há muitos caminhos de reconexão esperando por você.
Perguntas frequentes
O que significa se sentir desorientado?
Sentir-se desorientado é vivenciar uma sensação de confusão mental, como se faltasse clareza sobre quem você é, o que deseja ou como agir diante do cotidiano. Não é apenas se esquecer de algo ou ficar distraído por um momento, mas olhar para a própria vida e não saber ao certo qual direção seguir. Muitas vezes, essa sensação vem acompanhada de cansaço, autocrítica e dificuldades para tomar decisões simples.
Como posso saber se estou desorientado?
Alguns sinais são recorrentes, como esquecer compromissos, sentir-se fora de lugar em relações pessoais e profissionais, viver períodos de grande dúvida sobre si mesmo e experimentar desmotivação frequente. Se você percebe que sua mente está constantemente dispersa, sente dificuldade em organizar pensamentos e ações, e tem a sensação de não se reconhecer, pode estar passando por um momento de desorientação. Escutar relatos de outras pessoas e buscar informações pode ajudar nessa identificação.
Quais os sinais de desorientação emocional?
Os sinais podem variar, mas costumam envolver confusão interna, irritabilidade, ansiedade, sensação de vazio, dificuldade para tomar decisões, alterações no sono e apetite, além de sentimentos de inadequação. Pequenas tarefas podem parecer gigantes, e as emoções ficam instáveis, indo da culpa à tristeza com rapidez. Muitas vezes, o corpo também reage, sinalizando através de dores e fadiga.
O que fazer ao me sentir desorientado?
Buscar apoio é sempre válido, seja falando com alguém de confiança ou procurado orientação profissional. Além disso, pequenas práticas no dia a dia ajudam muito: escrever como se sente, dar-se pausas, evitar sobrecarga de tarefas e valorizar pequenas conquistas. Estar em ambientes de escuta empática, como projetos de acolhimento de vivências, também faz diferença. Não se cobre perfeição – retomar o próprio eixo é um processo gradual.
Como me reconectar quando estou perdido?
O primeiro passo é aceitar o que está sentindo, sem julgamentos. Práticas de autopercepção, como escrever sobre as emoções, reservar tempo para atividades prazerosas e abrir espaço para o autocuidado, são fundamentais. Buscar grupos de apoio e pessoas que compartilham experiências similares pode reduzir o sentimento de isolamento. Participar de espaços como o Felizmente, onde a acolhida é prioridade, contribui de maneira real para o processo de reencontrar-se. Pequenas ações, feitas todos os dias, constroem esse reencontro aos poucos.
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